Capitão marca três e ajuda equipe de Cruz Alta a chegar à vice-liderança da Chave 4.
“Enfrentaremos talvez o nosso adversário mais difícil em dois anos de Série Prata”, avisou o capitão Léo no Facebook antes da partida contra o Atlético do Vale. O experiente jogador estava certo: contando com atletas que formaram a base campeã da competição no ano passado, o Atlético do Vale veio para Cruz Alta com status de favorita. Entretanto, a equipe de Parobé encontrou sua segunda derrota na temporada. O nome do jogo foi o próprio Léo, que mesmo respeitando o time de Rodrigo Lingüiça, Tatu e Chico Branco, anotou três gols e conduziu a vitória por 7 a 4, mantendo a invencibilidade da ACAF no Ginásio Municipal. Destaque também para as ações da direção que animaram a torcida durante o intervalo.
Primeiro tempo de golaços da ACAF, mas com placar apertado
Desfalcada do artilheiro Marcelinho, a ACAF foi para quadra com Murilo; Ademir, Léo, Kiko Gardin e Zezinho, que fazia sua estreia jogando em Cruz Alta. O público compareceu em massa no Ginásio Municipal, superando a marca dos 800 pagantes. Em quadra, a formação inicial escalada pelo técnico Batata foi eficaz logo no início do jogo: Léo recebeu passe de Kiko Gardin e acertou o ângulo esquerdo do goleiro Fiúza ainda no primeiro minuto. Aos três, veio a resposta do Atlético do Vale: Chico Branco avançou com a bola, driblou Murilo e deixou tudo igual.
Tanto o nível técnico quanto a vontade das duas equipes era equivalente. Com 10 minutos de bola rolando, três cartões amarelos foram distribuídos. Ademir, Vefo e Nandinho foram advertidos. Ademir, aliás, estava inspirado. O camisa 13 da ACAF arriscava chutes de longe que assustaram os adversários e arrancaram suspiros dos torcedores. Até que aos 15, o fixo acertou um belo chute que encontrou novamente o ângulo, desta vez o direito de Fiúza. Mal deu tempo para a ACAF comemorar e Renan empatou o jogo. No minuto seguinte, o mesmo jogador acertou uma cotovelada sem bola em Ademir e levou cartão vermelho direto, deixando o Atlético do Vale com um a menos durante dois minutos. A equipe de Cruz Alta soube aproveitar a vantagem e Ricardo Atkinson saiu do banco de reservas para, debaixo do travessão, escorar novo passe de Kiko Gardin e deixar a ACAF mais uma vez a frente do placar.
Próximo ao término da etapa inicial, ambas as equipes acumulavam cinco faltas coletivas. Faltando 11 segundos para zerar o cronômetro, o Atlético do Vale comete nova infração e Ademir perde por milímetros o gol na cobrança do tiro livre direto. E foi com ligeira vantagem da ACAF que o primeiro tempo encerrou, para alívio dos nervos dos atletas e dos torcedores.
Próximo ao término da etapa inicial, ambas as equipes acumulavam cinco faltas coletivas. Faltando 11 segundos para zerar o cronômetro, o Atlético do Vale comete nova infração e Ademir perde por milímetros o gol na cobrança do tiro livre direto. E foi com ligeira vantagem da ACAF que o primeiro tempo encerrou, para alívio dos nervos dos atletas e dos torcedores.
Etapa complementar com Léo inspirado e cartão de visitas de Zezinho
O placar perigoso de 3 a 2 não trouxe tranquilidade para a equipe de Batata, que conseguiu segurar por alguns instante a breve pressão do Atlético do Vale. A ACAF respondia em contra-ataques. Em um dos lances, a equipe de Cruz Alta reclamou de pênalti após toque de mão de Dedé dentro da própria área. Na maior parte da etapa complementar, o nervosismo dos jogadores ficou evidente nas chances desperdiçadas: Vefo perdeu um gol mesmo com Murilo deslocado, enquanto Léo, Kiko Gardin e Ricardo Atkinson também perderam boas chances em sequência. A rede só voltou a balançar aos 15 minutos, com Chico Branco igualando pela terceira vez o placar para o Atlético do Vale. Aos 17, um princípio de tumulto agitou ainda mais a partida: o jogador Tatu empurrou Batata na beira da quadra. O treinador da ACAF não deixou barato e tirou satisfações.
Partida paralisada, confusão resolvida e bola em quadra novamente. Léo recebeu passe na entrada da área, girou e executou sua característica “cavadinha”, encobrindo Fiúza e trazendo a torcida abaixo com o golaço. A reação do treinador Guilhermo Verfe foi escalar Chico Branco como goleiro-linha do Atlético do Vale. Não deu certo. Zezinho, em contra-ataque, ampliou para a equipe de Cruz Alta e fez uma comemoração eletrizante, com direito a peixinho, metralhadora e beijo no escudo da ACAF. O Atlético do Vale insistiu na estratégia e levou mais dois gols em bolas interceptadas: Léo arriscou de longe e marcou seu terceiro na partida. No lance seguinte, Zezinho aplicou um drible de letra no adversário e cruzou para Kiko Gardin, com o gol vazio, anotar o sétimo da ACAF. Rodrigo Linguiça ainda descontou faltando quatro segundos para o fim da partida, mas não evitou a festa da ACAF.
Com o resultado, a equipe de Cruz Alta chegou à vice-liderança da Chave 4, com três pontos ganhos e vantagem nos critérios de desempate. Já o Atlético do Vale tem a mesma pontuação, mas tem saldo negativo e figura a quinta posição. O próximo confronto da ACAF é fora de casa: no sábado que vem (29), o desafio é contra a AGF, em Guaíba.
Direção promove atrações no intervalo
A direção da ACAF garantiu o entretenimento dos torcedores enquanto os times estavam no vestiário. O público presente no Ginásio Municipal conheceu a música-tema da equipe de Cruz Alta. Gravada pela banda Aeroflip e composta por Felipe Mello e Juca Moraes, a canção foi tocada nos alto-falantes e a letra distribuída entre a torcida. Houve também sorteio de uniformes e almofadas personalizadas da ACAF. Já a divulgação do resultado da ação entre amigos foi adiada para o próximo jogo em casa. Os cupons ainda podem ser adquiridos ao valor de R$ 10,00 cada. Entre os prêmios, estão uma TV LCD 42”, um tablet, uma câmera digital e duas camisas oficiais da ACAF. Além destas ações, foram arrecadadas centenas de quilos de alimentos não perecíveis na bilheteria do Ginásio. As doações serão repassadas para o Banco de Alimentos de Cruz Alta.